Crise financeira prejudica atendimento à mulher no Rio de Janeiro
13/03/2017 08:11 em Geral

Nem sempre basta ligar para a Central de Atendimento a Mulher, o 180, chamar a polícia, ou ir a uma delegacia. A violência doméstica deixa marcas no corpo, memórias de dor e pode significar perda de patrimônio: a casa, os documentos e a conta no banco. Para superar traumas e livrar-se do ciclo de agressão, existem os centros integrados de atendimento à mulher (Ciam). No Rio de Janeiro, estado pioneiro nesse atendimento, no entanto, esses espaços estão deixando de funcionar. Nos últimos meses, três das quatro unidades mantidas pelo estado fecharam as portas.

 

Os Ciam integram a chamada rede de proteção à mulher e são formados por equipe de várias especialidades, como advogada, psicóloga e assistente social. As unidades fechadas ficam nos municípios de Queimados e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e na favela Manguinhos, na capital.

A crise financeira é apontada como justificativa para a falta de recursos.

*Agência Brasil

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