Alerta da prisão nesta quinta-feira (5) de Carlos Arthur Nuzman, 75, o COI (Comitê Olímpico Internacional) já admite tomar medidas preventivas em relação ao dirigente.
O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e Leonardo Gryner, seu braço direito no comitê organizador da Rio-16, também preso, são suspeitos de atuarem na compra de votos para a escolha da cidade para sediar os Jogos Olímpicos.
Nuzman é membro honorário da entidade e faz parte do comitê de coordenação dos Jogos de Tóquio-2020. Entre as medidas cabíveis, está o afastamento do brasileiro das funções.
Apesar disso, o comitê olímpico afirmou que respeitará a presunção de inocência e o direito de Nuzman apresentar defesa.
"O chefe da comissão de ética e o oficial de compliance pediram às autoridades brasileiras acesso a todas as informações disponíveis para que o COI possa conduzir uma investigação própria, e também ofereceu cooperação total [com a apuração no Brasil", afirmou nota enviada pelo comitê olímpico. "Dados os novos fatos, a comissão de ética do COI pode considerar tomar medidas preventivas, embora respeite o direito de o senhor Nuzman ser ouvido".