Um grupo de muçulmanos radicais incendiou e saqueou as casas de 80 famílias cristãs na aldeia de Al-Baida no Egito. O objetivo era puni-los por tentarem transformar um dos prédios da aldeia em uma igreja.
A International Christian Concern, que monitora a perseguição contra os cristãos ao redor do mundo, noticiou que os homens saíram da mesquita local após as orações da sexta-feira, gritando: “De maneira nenhuma haverá uma igreja aqui”.
Os cristãos são minoria, precisando viajar até a aldeia vizinha para participar dos cultos, pois não há igrejas em Al-Baida. Irritados por saberem dos planos de abertura de um templo cristão, os islâmicos invadiram a casa de um cristão chamado Naim Aziz, destruíram todos os materiais de construção, agredindo tanto o dono da residência quanto seu primo, Mousa Zarif.
Não satisfeitos, em seguida saquearam e incendiaram todos os lares e propriedades de famílias cristãs conhecidas, obrigando as cerca de 80 famílias a fugir.
A pressão sobre os cristãos vem aumentando no Egito. No mês passado, uma mulher cristã de 70 anos foi despida, espancada e arrastada publicamente pelas ruas.
Os agressores, um grupo de cerca de 300 homens muçulmanos, também incendiou sete casas pertencentes a famílias cristãs numa aldeia do sul. Com informações de Christian Post