Muçulmanos espancam nigeriano cristão por não jejuar no Ramadã
Cristãs
Publicado em 01/07/2016

Logo no início das comemorações do Ramadã, o nigeriano cristão Emmanuel Francis, de 41 anos, foi violentado por um grupo de jovens muçulmanos. De acordo com informações do Ministério Missão Portas Abertas, o homem fazia compras em uma madeireira e, enquanto aguardava os funcionários embalarem seus produtos, resolveu almoçar num restaurante próximo, em Kakuri, subúrbio de Kaduna, na Nigéria.

“Quando me sentei para comer, seis jovens muçulmanos se aproximaram e perguntaram por que eu não estava de jejum. Eu não queria responder, mas eles questionaram se eu era muçulmano ou infiel, então eu disse a eles que era um cristão”, relatou Emmanuel.

Foi ai que os jovens o espancaram. Um deles usou uma faca e feriu o cristão gravemente em várias partes do corpo, inclusive no pescoço.

“Muitos vieram rapidamente me socorrer, mas também muitos ficaram de longe, só olhando”, contou Emmanuel que foi levado ao hospital, onde recebeu a visita de um dos colaboradores da Portas Abertas, que o ajudou a cobrir as despesas médicas.

“Eu sou muito grato por essa visita, pelo amor cristão, pela ajuda e, principalmente, pela palavra que renovou minha fé para seguir em frente com Jesus. É bom quando encontramos algum irmão para nos amparar nas horas difíceis. Que o Senhor continue abençoando esse ministério que tem apoiado os cristãos perseguidos aqui na Nigéria”, finalizou.

Classificação de Perseguição Religiosa

De acordo com os dados do Ministério Portas Abertas, a Nigéria está posicionada em 12º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa. Durante o Ramadã, a violência contra os cristãos continua, embora essa seja uma época que os muçulmanos descrevem como um período de oração, jejum, reflexão sobre suas atitudes e prática mais intensa da caridade.

Em matéria já publicada pelo Portal Guiame, informamos que o grupo terrorista Estado Islâmico está crucificando moradores da Síria por violarem as regras de jejum durante o Ramadã, considerado um mês sagrado para os muçulmanos.

De acordo com Rami Abdelrahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR, na sigla em inglês) no Reino Unido, duas pessoas foram crucificadas pelos militantes na cidade de Mayadin — território controlado pelo EI na Síria.

 

fonte: Guiame, com informações do Portas Abertas

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