Governo britânico desiste de censurar escolas bíblicas sobre ensino do casamento tradicional
12/07/2016 10:21 em Cristãs
 
 
O governo britânico não seguirá com o plano de exigir que as igrejas - e suas respectivas classes de escolas bíblicas para crianças - se registrem junto ao Conselho local. A decisão veio na sequência de uma intervenção pessoal do arcebispo de Canterbury, segundo informou informações do jornal britânico 'The Times'.
 
Segundo o jornal, o Arcebispo Justin Welby expressou em conversas com altos membros do governo, preocupações sobre o rumo que o "plano anti-extremismo" estava tomando.
 
O Ministério da Educação anunciou as propostas no ano passado, as quais iriam forçar as instituições que ensinam crianças abaixo de 19 anos por mais de seis horas semanais a se registarem.
 
O movimento era parte da estratégia de combate ao extremismo apoiada pelo governo e veio depois da notícia de que crianças foram expostas a ensinamentos extremistas em um pequeno número de madrassas muçulmanas.
 
Em abril, uma coalizão de instituições sociais cristãs acusou o corpo de inspecções das escolas (Ofsted), de se tornar o "regulador de estado sobre a religião" e exortou os cristãos a se oporem aos planos.
 
A inscrituições 'CARE', 'Christian Concern', 'Aliança Evangélica', 'Comunhão dos Advogados Cristãos' e o Instituto Cristão assinaram a declaração, afirmando os planos anti-extremismo "ultrapassaram os limites das competências do Estado". Um porta-voz da CARE na época disse ao 'Christian Today' que essa aproximação "demonstra tanto a natureza preocupante de planos do governo, como a forte determinação dentro da comunidade cristã para defender a liberdade de ensinar a fé cristã para a próxima geração sem a interferência desnecessária do Estado".
 
Uma fonte do governo disse ao 'The Times' que a Igreja da Inglaterra considerou a ideia do registo das escolas bíblicas junto ao Conselho local, "demasiadamente draconianas".
 
"Esse requisito foi dispensado agora", disse a fonte. "O 'Ofsted' ainda pode vsitar as instituições, caso haja um motivo razoável, mas vai eliminar a exigência de registro".
 
Um anúncio deve ser feito pelo governo "em devido tempo", segundo um porta-voz confirmou.
 
fonte: Guiame, com informações do Christian Today
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