Governo nega ajudar pastor doente, após ser preso por pregar sua fé no Sudão
14/07/2016 09:14 em Cristãs

Hassan Abdelrahman Kodi, líder cristão no Sudão está preso desde o dia 18 de dezembro de 2015. Hoje ele tem enfrentado sérios problemas de saúde e o governo do país tem negado ajuda médica.

Com o apoio de autoridades religiosas da Europa e da América, o Comitê de Solidariedade do Sudão exigiu a libertação de Kodi, que também é Secretário Geral da Igreja Cristã no Sudão. De acordo com informações fornecidas pelos relatórios da Portas Abertas, ele foi preso sem nenhuma acusação formal.

Segundo informações do Huqooq, um grupo que defende os direitos humanos dos sudaneses, é considerado como grave violação aos direitos humanos o fato de negar cuidados médicos a um doente, mesmo que ele esteja preso. Todos os procedimentos têm sido documentados para a defesa do réu.

Perseguição Religiosa

O governo do Sudão tem um longo histórico de maltratar cristãos, especialmente aqueles que abandonaram o islã para praticar o cristianismo.

Apesar de ter ganhado um pouco de evidência, o caso do pastor Kodi não é o primeiro. Em julho de 2015, Yat Michael Ruot e Peter Yein Reith, ambos líderes cristãos do Sudão do Sul, também foram acusados de espionagem, sem provas conclusivas.

O Sudão tem como religião predominante o islamismo. A localidade fica no Norte da África e é o terceiro maior em território no continente africano e é também o terceiro maior país do chamado “Mundo árabe”. O Sudão é o oitavo país que mais persegue os cristãos no mundo, de acordo com o mapa de perseguição religiosa do portal Portas Abertas.

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